COOPERAÇÃO MILITAR

China, Rússia e Irã fazem exercícios navais conjuntos no Golfo de Omã

Países realizam a atividade próximos ao estratégico Estreito de Ormuz, por onde passa um quinto de todo o petróleo bruto comercializado no mundo

Imagem dos exercícios militares conjuntos feitos por China, Irã e RússiaCréditos: Reprodução
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China, Rússia e Irã estão realizando exercícios navais conjuntos no Golfo de Omã, localizado entre o território iraniano e a Península Arábica, próximo ao estratégico Estreito de Ormuz, por onde passa um quinto de todo o petróleo bruto comercializado no mundo. A atividade marca o quinto ano em que os três países realizam exercícios conjuntos e tivera iníico na terça-feira (10). 

Durante os dois primeiros dias, segundo a agência russa Tass, os navios de guerra treinaram fogo diurno e noturno com metralhadoras de grande calibre contra alvos que imitavam barcos não tripulados e veículos aéreos não tripulados.

Já nesta quinta-feira (12), embarcações de guerra dos três países participaram de uma simulação de treino para libertar um navio apreendido por terroristas no exercício Cinturão de Segurança Marítima no Golfo de Omã, segundo o Ministério da Defesa russo.

Helicópteros navais também estavam envolvidos no reconhecimento e entrega de comandos ao navio apreendido. 

Outros países como observadores

A Press TV do Irã disse que grupos navais do Azerbaijão, África do Sul, Omã, Cazaquistão, Paquistão, Catar, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Sri Lanka também estavam observando os exercícios.

Embora a China e a Rússia normalmente não patrulhem as águas do Oriente Médio, as hidrovias da região têm se tornado cada vez mais militarizadas nos últimos anos, segundo o site Al Jazeera.

A marinha da China, que vive um período de expansão, tem estado cada vez mais presente em águas do Oriente Médio desde 2008, participando de missões antipirataria e exercícios conjuntos com potências regionais.

Segundo um relatório do Departamento de Defesa dos EUA de dezembro, a marinha do país asiático enviou 40 forças-tarefa de escolta naval para o Golfo de Áden nos últimos 17 anos, dando a seus marinheiros “experiência importante em operações no exterior”.

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