A agência RIA Novosti divulgou imagens em sua conta do Telegram que seriam do centro de Sudhza, a cidade da Rússia que passou mais de sete meses sob controle da Ucrânia, em Kursk.
Segundo outra agência russa, a Tass, o exército do país reconquistou outros cinco vilarejos da região nas últimas 24 horas.
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A invasão pela Ucrânia, no ano passado, foi vista como uma inteligente estratégia militar para levar a guerra ao território russo.
Nas últimas horas, no entanto, mapas de monitoramento das ações militares em Kursk sugerem que os soldados ucranianos que permanecem em território russo correm o risco de serem cercados pelo inimigo.
De acordo com as imagens, a Ucrânia ainda controla a única estrada que liga seu território a Sudhza.
Segundo o diário Kiev Independent, o comandante das forças armadas da Ucrânia, Oleksandr Syrskyi, negou que haja risco de que seus soldados fiquem presos dentro de um bolsão.
Informações oficiais fornecidas pela Rússia e pela Ucrânia estão sujeitas à propaganda de guerra.
As fontes mais confiáveis sobre o conflito costumam ser blogueiros militares que publicam seus relatos no Telegram, a partir de contato direto com soldados nas frentes de combate.
Manobra ousada
O Deep State, da Rússia, publicou um mapa expondo o risco de cerco, uma vez que tropas russas teriam conquistado bolsões de território em quase todo o entorno das forças ucranianas.
A prioridade de Moscou parece ser expulsar a Ucrânia de Kursk, para negar ao governo de Volodymyr Zelenski uma ficha em possíveis futuras negociações mediadas pelo governo Trump.
Numa manobra arriscada, forças especiais da Rússia usaram um gasoduto desativado para avançar em território antes sob controle da Ucrânia.
Os soldados caminharam por 15 quilômetros dentro do gasoduto, de 1,4 metro de diâmetro.
Nas últimas horas, o governo da Ucrânia disse aceitar um cessar-fogo de 30 dias proposto pelos Estados Unidos, mas o governo da Rússia deu indicações de que rejeitará a proposta.
A mídia russa anunciou que o presidente Vladimir Putin deve conversar por telefone nas próximas horas com Donald Trump.
