AMÉRICA LATINA

Eleições no Equador: quem vai vencer a corrida?

Dois anos depois, embate entre Noboa e González se repete

Luísa Gonzalez e Daniel NoboaCréditos: Reprodução
Escrito en GLOBAL el

Neste domingo (9), o Equador vai às urnas para decidir seu presidente pelos próximos 4 anos. Os principais contendores são o atual mandatário do país, Daniel Noboa, e a esquerdista Luísa González, do Revolución Ciudadana.

Os dois já haviam se enfrentado em 2023, após o ex-presidente equatoriano Guillermo Lasso dissolver o Congresso e renunciar na medida chamada de morte cruzada.

Noboa, herdeiro de uma família milionária e admirador das práticas de Nayib Bukele em El Salvador, saiu vitorioso da eleição que lhe deu praticamente um ano e meio de mandato, completando o tempo do mandato de Lasso.

Agora, ele enfrenta a mesma adversária, Luisa González, em um Equador que não resolveu questões centrais como a falta de desenvolvimento econômico e a questão de segurança pública.

O atual presidente pontuava abaixo dos 5%, mas acabou chegando ao segundo turno com 23% dos votos e depois virou a primeira colocada, Luísa González, em uma eleição apertada: 48% a 51%.

A imagem pública de Noboa era positiva no início do mandato, mas sua aprovação passou a cair desde maio de 2024. Sua gestão alcançou 70% de desaprovação em novembro de 2024. Contudo, ele parece ter conseguido reconquistar sua popularidade nos últimos meses em uma retórica anti-esquerda contra González.

As pesquisas indicam um cenário apertado, com cenários favorecendo González no primeiro turno, e outros apontam que Noboa pode acabar levando a eleição já neste domingo.

Segundo a lei eleitoral equatoriana, é possível vencer no primeiro turno com mais de 50% dos votos ou mais de 40%, com 10% de distância do segundo colocado.

As pesquisas já foram encerradas, mas uma média ponderada das pesquisas eleitorais realizadas desde 22 de janeiro coloca Noboa levemente à frente de González.

Um levantamento da Ipsos acabou se destacando, colocando Noboa com mais de 50% dos votos e uma vitória quase certa. Outras pesquisas, como a Negocios y Estrategias, colocaram González à frente do ultradireitista. Analistas, no entanto, têm indicado que o direitista tem mais chance de vitória do que a candidata do Revolución Ciudadana.

Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar