O presidente do Equador Daniel Noboa assumiu o poder no ano passado, mas, pouco mais de um ano depois de se sentar na cadeira e um ano antes das próximas eleições, uma guerra se iniciou em seu gabinete.
O bilionário playboy que emula Milei e Bukele está completamente rachado com sua vice, Verónica Abad, desde o início de seu mandato.
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Recentemente, Abad apresentou uma denúncia formal contra Noboa, acusando-o de violência política de gênero, e pediu a deposição do número um do governo no Tribunal de Disputas Eleitorais.
Ela alega que Noboa tem adotado uma série de ações que visam deslegitimar sua posição como vice-presidente. Além disso, Abad afirmou que a cúpula do gabinete têm promovido uma campanha de difamação contra ela, o que inclui tentativas de desacreditar sua imagem e limitar sua atuação no governo. Ela foi enviada para Tel Aviv para cuidar de assuntos sobre Israel e Palestina, conflito em que o Equador não tem a mínima importância.
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A vice-presidente destacou que sua segurança foi retirada e que seu papel foi reduzido na gestão. O vice-ministro de Governo, Esteban Torres, chegou a acusar Abad de tentar um golpe contra o presidente, afirmando que suas ações poderiam desestabilizar o país.
O governo também se defendeu afirmando que as ações de Abads são infundadas e que sua permanência no cargo poderia ser prejudicial para a nação. A situação se complica ainda mais com a investigação em curso sobre o filho de Abad, que está sendo acusado de tráfico de influência.
Noboa mantém bons níveis de popularidade e é considerado um possível vencedor para vencer o pleito do ano que vem, marcado para o dia 9 de fevereiro de 2025.
A pesquisa mais recente, do instituto Maluk Research, indica uma vitória da candidata de esquerda, Luisa González, com 39% de intenção dos votos, frente a 25% de Noboa. Porém, em um segundo turno, assim como em 2023, a situação pode favorecer o mandatário da xtrema dirita.