As autoridades sul-coreanas enfrentaram resistência militar ao tentarem executar um mandado de prisão contra o presidente destituído do país Yoon Suk-Yeol, acusado de insurreição e abuso de poder após uma tentativa fracassada de golpe de estado, informa a agência Yonhap.
A equipe, composta por 30 agentes do Escritório de Investigação de Corrupção (EIC) e 120 policiais, foi bloqueada por uma unidade militar no complexo residencial e pela guarda presidencial do país.
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A tropa estava vinculada ao Comando de Defesa da Capital impediu o avanço da polícia. O prazo para a execução do mandado termina na próxima segunda-feira (6).
Simultaneamente, milhares de militantes de extrema direita também se reuniram em frente à residência para impedir a prisão do "Sergio Moro coreano".
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"Esta ordem é ilegal, e o presidente está sendo vítima de um golpe parlamentar", afirmaram manifestantes. Nos últimos dias, a polícia dispersou diversos protestos na área, mas as tensões permanecem elevadas.
O ex-presidente foi afastado pelo Parlamento em dezembro, após decretar lei marcial que durou apenas seis horas e tentar um golpe de Estado, que foi debandado pelo parlamento.
Desde então, a Corte Constitucional analisa sua destituição definitiva, com prazo de 180 dias para decidir.
Segundo o EIC, a operação foi suspensa por razões de segurança. "A resistência contínua tornou a execução do mandado inviável. Revisaremos os próximos passos", declarou o órgão em nota.
