No apagar das luzes, o governo Joe Biden notificou a equipe de transição para Donald Trump que irá remover Cuba da lista dos EUA de "Estados patrocinadores do terrorismo" antes da posse do republicano no próximo dia 20.
"Durante esse período de transição, as equipes das respectivas administrações, da administração Biden e da administração Trump entrante, têm se comunicado regularmente sobre uma série de questões. E essa questão está entre as questões sobre as quais eles têm se comunicado", afirmou um funcionário da administração Biden aos repórteres nesta terça-feira (13).
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O país entrou na lista em 2021. Outros membros da relação de países do "eixo do mal" são o Irã, a Coreia do Norte e a Síria.
Segundo o próprio Departamento de Estado de Washington, as sanções impostas a países nessa classificação incluem restrições à assistência externa dos EUA, proibição de exportações e vendas de defesa, controle sobre exportações de itens de uso duplo e diversas restrições financeiras.
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Ainda de acordo com a administração Biden, não existem evidências de que Cuba patrocine qualquer tipo de terrorismo internacional.
As fontes americanas também afirmam que Cuba libertaria alguns de seus presos em troca do fim das sanções específicas ligadas à lista.
O bloqueio econômico e comercial contra Cuba segue em vigor, de acordo com diversas leis, como a Lei de Comércio com o Inimigo de 1917, da Lei de Assistência Estrangeira de 1961, do Regulamento de Controle de Ativos Cubanos de 1963, da Lei de Democracia Cubana de 1992, da Lei Helms-Burton de 1996 e da Reforma de Sanções Comerciais.
Fontes: RIA Novosti,