O filho mais velho do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi acusado de subornar moradores da Groenlândia para demonstrar apoio aos planos de seu pai de anexar o território, informou a emissora pública dinamarquesa DR nesta quinta-feira (9).
Segundo o canal, moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade social teriam sido pagos para participar de um vídeo promocional da campanha de Trump, gravado em um restaurante na capital do território, Nuuk.
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As imagens, que também circularam nas redes sociais, mostram um grupo aparentemente apoiando os interesses dos EUA na ilha autônoma, parte do Reino da Dinamarca.
Veja a foto publicada por Donald Trump Jr:
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O gabinete de Donald Trump não respondeu às solicitações de comentário, enquanto seus apoiadores na Groenlândia negaram as alegações de suborno.
"Ter pessoas pobres e socialmente desfavorecidas presentes em um jantar não significa que foram subornadas", disse Jorgen Boassen, que se autoproclama o maior admirador de Trump na Groenlândia. "Todos têm o direito de expressar sua opinião, seja contra ou a favor dos planos", informa a Anadolu Ajansi.
O ministro da Defesa da Dinamarca, Troels Lund Poulsen, afirmou que o anúncio recente de investimentos americanos na Groenlândia foi uma coincidência, mas o episódio reacendeu o debate sobre as intenções estratégicas de Washington na região.