Colin Gray, de 54 anos, o pai do garoto de 14 anos acusado de ser o autor da chacina da última quarta-feira (4), que matou quatro pessoas na escola de ensino médio em que ele estudava na Geórgia, Estados Unidos, foi preso. Ele sofreu quatro acusações de homicídio culposo e oito acusações de crueldade contra crianças.
Segundo o Departamento de Investigação do estado, as acusações contra ele acusações contra ele estão "diretamente relacionadas às ações de seu filho e ao fato de permitir que ele possuísse uma arma". Chris Hosey, diretor do departamento, se recusou a fornecer detalhes, incluindo quais evidências deram às autoridades causa provável para acusar o Sr. Gray no ataque na Apalachee High School em Winder, Geórgia.
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Charlie Polhamus, avô materno do adolescente, atribuiu a responsabilidade pelo crime ao neto. Ele, no entanto, afirmou acreditar que parte da culpa se deve ao tumulto na vida doméstica do adolescente com seu pai, que se separou de sua filha:
"Meu neto fez o que fez por causa do ambiente em que vivia", disse Polhamus.
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O adolescente foi investigado no ano passado de fazer ameaça online de "atacar uma escola secundária". Ele negou tudo e disse que sua conta na Discord havia sido hackeada. Seu pai, por sua vez, afirmou ter ensinado o filho, que na época tinha 13 anos, sobre caça e armas para tentar desviar sua atenção dos videogames.
Gray, segundo os investigadores, possuía uma variedade de armas, incluindo um rifle estilo AR-15, arma de fogo usada na chacina.
Estado negligente
O estado da Geórgia tem afrouxado constantemente as leis sobre armas nos últimos anos. Medida de 2022, por exemplo, permite que a maioria dos residentes carregue uma arma de fogo sem permissão. Além disso, a Georgia não penaliza a falta de armazenamento seguro de arma de fogo.
Com informações do New York Times
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