Em uma postagem pública feita nesta quarta-feira (31), o mercenário Erik Prince afirmou que, por US$ 100 milhões, ele derrubaria o governo Maduro.
Prince foi um dos fundadores da Blackwater, maior empresa de mercenários do planeta, e hoje administra uma série de empresas no ramo.
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"Se Kamala Harris e Joe Biden querem realmente apoiar a Liberdade e eleições legítimas na Venezuela, deveriam aumentar as recompensas para 100 milhões de dólares cada um destes criminosos já procurados Nicolas Maduro e DIosdado Cabello e todos os outros do seu cartel. Então sente-se e observe a mágica acontecer. Você pode até pagar com dinheiro congelado do regime que já está nos bancos dos EUA", afirmou o mercenário.
Exise uma recompensa de US$ 15 milhões de dólares pela cabeça de Maduro desde 2020, quando o presidente venezuelano foi acusado de fazer parte de um esquema de tráfico de drogas.
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Em 3 e 4 de maio de 2020, uma empresa de segurança privada chamada Silvercorp, liderada pelo mercenário Jordan Goudreau, tentou realizar uma operação de derrubada de Maduro. Mais de 100 pessoas foram presas por envolvimento e colaboração na invasão marítima que tinha como fim prender Maduro e receber, além de tudo, a recompensa oferecida pelos EUA por sua prisão.
Quem é Erik Prince
Prince é amplamente conhecido como o fundador da empresa de segurança privada - leia-se mercenários - Blackwater, que mais tarde foi renomeada para Academi.
A empresa ganhou notoriedade durante a Guerra do Iraque, especialmente após o massacre da Praça de Nisour, em 2007, quando contratados da Blackwater mataram 17 civis iraquianos.
Ele serviu como CEO da Blackwater até 2009 e como presidente do conselho até 2010, quando a empresa foi vendida a um grupo de investidores. Hoje, ele tem extensa influência em diferentes exércitos privados ao redor do mundo.
Atualmente, os focos de atuação de Prince estão dirigidos à Frontier Services Group, que presta serviços militares para países africanos.
Ele é acusado de promover um golpe contra a missão de paz na ONU na Líbia para apoiar Khaifa Haftar, de ter colaborado com o Grupo Wagner e é considerado uma figura dúbia no mundo da segurança.
Ele é conhecido por trabalhar com diferentes regimes políticos e já chegou a se reunir com Maduro em negociações de segurança. Apoiador de Trump e da alt-right, ele é irmão de Betsy DeVos, ex-secretária de Educação dos EUA durante o governo republicano.