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BRICS: Uma das maiores economias da Ásia pode entrar no bloco

Novo governo faz trâmite para ingressar no bloco que desafia hegemonia do dólar

Encontro dos BRICS realizado no ano passadoCréditos: Ricardo Stuckert/PR
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Mais um país formalizou sua tentativa de entrada nos BRICS. É a Tailândia, a nona maior economia da Ásia e a mais forte da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático), importanto bloco econômico do continente.

O porta-voz do governo tailandês Chai Wacharonke confirmou que o governo do país - que é uma monarquia parlamentarista - formalizou sua carta de intenção de entrada no bloco.

No dia 1 de janeiro, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos formalizaram sua entrada no bloco. A Argentina de Javier Milei recusou a entrada no bloco, e pode ser substituída pela Colômbia de Gustavo Petro.

Segundo a carta de intenção, a Tailândia possui uma visão econômica que se alinha com as perspectivas dos Brics e sua entrada no bloco beneficiaria o país em diversas dimensões, incluindo na criação de uma ordem multipolar.

Países não-membros que desejam entrar no bloco serão responsáveis por cortejar os atuais membros plenos dos Brics para entrada definitiva na 16ª reunião dos Brics em Kazan, na Rússia, no próximo dia 22 de outubro.

Quem mais pode entrar no Brics?

Chai Wacharonke confirrmou que representantes do governo tailandês estarão no local para conseguir apoio à sua candidatura. Também fazem parte dos requerentes Bolívia, Argélia, Indonésia, Cuba, República Democrática do Congo, Comoros, Gabão, Colômbia, Bangladesh, Cazaquistão e outros países também tentam entrar no bloco.

A Indonésia é considerada uma das principais favoritas para entrada, assim como a Bolívia, que possui laços econômicos fortes com Brasil e China.

O conjunto das economias do grupo BRICS está se aproximando do tamanho do G7, e o desenvolvimento de um novo sistema de pagamento e uma potencial moeda única poderiam desafiar a dominância do dólar dos Estados Unidos.

A Tailândia vê o BRICS como um grupo importante para laços econômicos, comércio de mercado livre e cooperação comercial regional. O balanço comercial do país já tem uma parcela significativa dos países membros do BRICS, e é comparável com suas parcerias com o G7.

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