O governo Javier Milei anunciou nesta semana que vai aprovar um novo quadro tarifário para o gás de cozinha dos argentinos e o aumento será salgado.
Após o fim dos subsídios, o governo, de olho em aumentar os impostos, vai aumentar a tarifa do gás em 300% para o próximo mês, e, durante o inverno, o aumento pode chegar a 1000%. As informações são do periódico argentino Ámbito.
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Com a tarifa mais alta e sem subsídios, o governo pode manter afixado o imposto de valor agregado. Assim, como os preços subindo 300%, os impostos sobem na mesma medida, garantindo ainda mais recursos para o estado.
A decisão foi confirmada pelo governo, e esclarecida pelo ministro da Economia do país, Luís Caputo, que afirma que o setor energético está em uma crise.
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Em 16 de dezembro de 2023, logo depois de assumir, Milei decretou um estado de emergência no setor energético para aumentar os preços e reduzir os subsídios.
“Corresponde a proceder com uma adequação transitória das tarifas de transporte e distribuição de gás para manter, em termos reais, os níveis de ingresso das prestadoras, de maneira que permita cobrir as necessidades de inversão com os padrões de qualidade exigidos, garantindo a sustentabilidade do serviço público até o momento de entrada em vigência dos quadros tarifários resultantes do processo de revisão tarifária”, alegam as resoluções do ministério da Economia argentino.
Além do aumento de impostos e de preços, o governo argentino recebeu um elogio do Fundo Monetário Internacional (FMI), que elogiou os cortes de gastos operados por Milei.
A inflação argentina estimada para março flutua entre 13% e 17%, uma queda em comparação aos 25% do início do ano, mas ainda uma resposta lenta para o aumento dos custos impostos por Milei, que chegará em pelo menos um dígito de inflação mensal até o próximo semestre.