Em entrevista à CNN da Espanha, o presidente da Argentina Javier Milei decidiu atacar Lula e o presidente chileno Gabriel Boric, do Chile, para defender as ações de Israel na Faixa de Gaza.
Desde 7 de outubro, Israel matou mais de 30 mil palestinos, além de 12 mil crianças e 8 mil mulheres. O país é investigado na ONU por genocídio e até o seu principal parceiro militar e comercial, os EUA, decidiram criticar as ações da gestão de Netanyahu, pedindo um cessar-fogo na região.
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Lula e Gabriel Boric foram enfáticos ao criticar o genocídio israelense contra a população palestina da Faixa de Gaza. Milei não gostou.
"Acho condenável que eles tenham esse tipo de convicção", afirmou. "Sem dúvida, os piores presidentes da América Latina por escândalo são os que têm a ver com a ditadura da Venezuela, com o comunismo que Petro quer promover na Colômbia, com o que a Nicarágua tem ou com o que Cuba tem", completou Milei.
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Além de se afastar de todos os seus vizinhos, o governo Milei também tem graves problemas internos, com problemas com os governadores do próprio país, bem como problemas com China, Rússia e outros países do BRICS, sendo os EUA o único parceiro estável do governo até o momento.
O extremista de direita decidiu imputar como comunistas Lula, Boric e Petro. O último foi chamado de "assassino terrorista", o que motivou a expulsão dos embaixadores argentinos de Bogotá.
A Colômbia afirmou em nota que "repudia declarações proferidas pelo senhor Javier Milei, presidente da Argentina, em entrevista ao canal CNN na qual se expressou de forma degradante contra o presidente dos colombianos, o respeitado Sr. Gustavo Petro".