Nesta semana, o governo Milei vai recepcionar a general de quatro estrelas Laura Richardson, chefe do comando sul dos EUA, para uma cooperação contra a China.
O extremista Milei tem, em parceria com os EUA, a suspeita de que o governo chinês tenha "operações secretas" em território argentino.
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O Comando Sul dos EUA é o departamento do exército americano focado em temas da América do Sul e América Central. Laura Richardson, sua chefe, sabe a importância da região para os EUA.
"Nossos concorrentes e adversários também sabem o quanto essa região é rica em recursos", afirmou a general. "60% do lítio do mundo estão na região; você tem petróleo bruto pesado, você tem petróleo bruto leve, você tem elementos de terras raras, você tem a Amazônia […] você tem 31% da água doce do mundo aqui na região", afirma.
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O governo ilei tem sinalizado desde as últimas semanas um aumento de colaboração entreguista com os EUA em nível de segurança, incluindo a introdução de agentes americanos nas proximidades do Rio Paraguai.
O principal foco de atuação dos EUA será em um centro de defesa americano em Neuquen, nos Andes, onde a China também possui uma base de lançamento astronômico.
A parceria entre Argentina e China tem caráter de cooperação científica aeroespacial. Contudo, novas suspeitas da extrema direita argentina e parte dos EUA afirmam que os chineses teriam "operações secretas" na base.
A conspiração parte, inclusive, do Embaixador dos EUA na Argentina, Marc Stanley. “Estou surpreso que a Argentina permita que as Forças Armadas chinesas operem em Neuquén, secretamente, fazendo sabe-se lá o quê”, disse ele, que afirma que “soldados do exército chinês a operar este telescópio espacial”.
“Não sei o que eles fazem, acho que os argentinos também não sabem e deveriam entender por que os chineses estão destacados para lá”, acrescentou.
A China, claro, negou as acusações. A escalada faz parte de mais um passo que consolida o governo Milei como um agente do entreguismo estadunidense na América Latina.