O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, considerado um dos mais extremistas do governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu, elogiou a ação do exército israelense que matou 112 pessoas nesta quinta-feira (29) em Gaza.
Centenas de pessoas estavam em uma fila para receber ajuda humanitária quando foram alvos de disparos das forças israelenses, o que gerou desespero.
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O "massacre da Farinha", como foi batizado, mostra a crueldade das ações militares de Israel em Gaza e reforça as denúncias de genocídio contra Telavive na ONU.
Ben Gvir não parece se preocupar. No Twitter, afirmou: "Deve ser dado apoio total aos nossos heróicos combatentes que operam em Gaza, que agiram de forma excelente contra uma multidão de Gaza que tentou prejudicá-los. Hoje ficou provado que a transferência de ajuda humanitária para Gaza é uma loucura enquanto os nossos raptados estão detidos na Faixa em condições precárias, mas também põe em perigo os soldados das FDI. Esta é outra razão clara pela qual devemos parar de transferir esta ajuda, que é na verdade uma ajuda para prejudicar os soldados das FDI e oxigênio para o Hamas", disse Ben Gvir.
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Itamar Ben Gvir é um kahanista, associado a um movimento político considerado como terrorista dentro de Israel e até os EUA consideram a organização como "terrorista".
Ele defende expansionismo total para Israel e é um defensor dos colonos na Cisjordânia e em Gaza, do extermínio dos árabes da região e da implantação de um estado israelense do rio Eufrates até o Mediterrâneo.
Ben Gvir também defende que Israel seja um estado religioso extremista, sem espaço para a laicidade e o secularismo, pontos fundamentais da propaganda israelense (Hasbará) no Ocidente.