GENOCÍCIO SIONISTA

Pimenta rebate ministro de Defesa de Israel: "governo sempre repudiou ataque do Hamas"

Ministro da Secretaria de Comunicação Social reage à postagem de Yoav Gallant reafirma que presidente Lula defender a solidariedade entre os povos e repudia ataques contra civis

Créditos: Fotomontagem - Paulo Pimenta (AgBr) e Yoav Gallant (Times for Israel)
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A fala do presidente Lula de que o genocídio executado pelo governo de Israel na região da Palestina só encontra um precedente na História do mundo: "quando Hitler resolveu matar judeus", segue repercutindo.

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom-PR), Paulo Pimenta, usou as redes sociais para rebater as acusações feitas pelo ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, de que o presidente Lula "apoia uma organização terrorista".

Pimenta acusa o ministro israelense de divulgar uma fake news. "O Brasil sempre, desde 7 de outubro, condenou os ataques terrorista do Hamas em todos os fóruns. Nossa solidariedade é com a população civil de Gaza, que está sofrendo por atos que não cometeram. Já são mais de 10 mil crianças mortas em Gaza", afirmou.

O ministro da Secom afirmou ainda que o número de mortos em Gaza está próximo de 30 mil pessoas e, 70% destas mortes, são de mulheres. Ainda, existem cerca de 10 mil pessoas desaparecidas sob os escombros. Em torno de 1,7 milhão de palestinos não tem acesso a água potável, comidas e remédios

"A comunidade internacional não pode calar diante do massacre de um povo que não pode sofrer um extermínio pelos crimes cometidos por um grupo que deve ser punido pelo que fez. As palavras do presidente Lula sempre foram pela paz e para fortalecer o sentimento de solidariedade entre os povos!", escreveu.

Neste domingo, Gallant escreveu nas redes sociais: "Acusar Israel de perpetrar um Holocausto é ultrajante e abominável.O Brasil está ao lado de Israel há anos. O presidente Lula apoia uma organização terrorista genocida – o Hamas, e ao fazê-lo traz grande vergonha ao seu povo e viola os valores do mundo livre".

Fala de Lula

Em mais uma dura declaração contra o massacre promovido pelo governo sionista de Israel na Faixa de Gaza, Lula afirmou, ao deixar a Etiópia na manhã deste domingo (18), que o genocídio na região palestina só encontra precedente na História "quando Hitler resolveu matar judeus".

A fala do presidente brasileiro que invocou Adolf Hitler ocorreu enquanto condenava a campanha militar de Israel na Faixa de Gaza, tornando-o um dos primeiros líderes ocidentais a fazer uma comparação tão direta em meio a alegações de genocídio.

Falando a repórteres um dia depois de se encontrar com o primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, à margem da cúpula da União Africana em Adis Abeba.