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Luigi Mangione, o herdeiro de família milionária preso por matar CEO, ganha vaquinha para sua defesa

Mesmo vindo de uma família com "império imobiliário", homem que atirou em Brian Thompson ainda recebe milhares de dólares em campanha

Luigi MangioneCréditos: Reprodução/Instagram
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Nos EUA, um movimento começou para ajudar Luigi Mangione, de 26 anos, a pagar os custos legais de seu processo após ser formalmente acusado de ter matado o CEO da empresa UnitedHealthCare Brian Thompson em 4 de dezembro de 2024.

O suspeito do assassinato que foi encontrado com um manifesto, uma arma fantasma e possuía indícios em suas redes sociais de que planejaria o evento, acabou se tornando um ícone pop.

O jovem de família milionária de Maryland acabou ganhando as redes sociais por ser bonito e por ter se vingado de um sistema que fere a vida de milhões de estadunidenses anualmente.

O fato de Mangione ter se tornado um ícone acabou reforçando a ideia dos lobos solitários contra o sistema, como o Unabomber ou Thoureau, mas também evidenciou uma curiosa solidariedade com o assassino.

Diversas vaquinhas foram organizadas apara apoiar a defesa de Mangione. A maior delas conseguiu US$ 55 mil (cerca de R$ 330 mil) para apoiar o assassino em sua defesa.

O problema é que Mangione vem de uma família milionária: seu avô é dono de um império imobiliário, além de ter parentes nas áreas políticas de Maryland e em Washington.

Na vaquinha foi formado uma espécie de Comitê em defesa de Mangione que busca tentar dar respaldo legal a outras pessoas presas por crimes contra a saúde privada nos EUA. Nos comentários anexados às doações, os estadunidenses expressam sua rejeição ao sistema de saúde e compartilham histórias difíceis com os seguros privados.

 

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