Amigos de Luigi Mangione, o jovem de 26 anos acusado de matar Brian Thompson, CEO da seguradora UnitedHealthcare, compartilharam informações que ajudam a compreender os possíveis motivos por trás do crime.
Mangione foi detido na terça-feira perto de Altoona, Pensilvânia, sob acusação de homicídio em segundo grau, além de porte ilegal de armas e falsificação de documentos. A polícia encontrou com ele uma pistola, um silenciador e um “manifesto” de três páginas, conforme reportado pelo The Times.
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No texto, Mangione criticava duramente as companhias de seguros, acusando-as de explorar os Estados Unidos em busca de lucros exorbitantes. Ele chegou a descrever executivos como Thompson como “parasitas” que “mereciam morrer”.
Segundo o manifesto apócrifo do Times, uma doença mal diagnosticada na mãe de Mangione teria sido a prerrogativa para o ato, mas novos relatos apontam para uma outra realidade.
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Segundo amigos próximos, Mangione enfrentava sérias dificuldades após sofrer um acidente enquanto surfava no Havaí. Ele passou por uma cirurgia nas costas devido à espondilolistese, uma condição em que uma vértebra desliza para frente. Após o procedimento, o jovem ficou acamado e lidava com dores crônicas que o impediram de retomar uma rotina normal.
R. J. Martin, um amigo de Mangione, relatou à CNN que o impacto do acidente foi devastador. “Ele não conseguia fazer tarefas básicas, o que é muito difícil quando você tem vinte e poucos anos”, explicou Martin, que também lembrou debates entre os dois sobre o capitalismo e o sistema de saúde, embora nunca tenha percebido sinais de violência.
A família de Mangione expressou choque e tristeza com a prisão. Em nota divulgada na segunda-feira, declararam: “Estamos devastados e oferecemos nossas orações à família de Brian Thompson. Pedimos que rezem por todos os envolvidos.”