Mais de 70 mil combatentes russos já foram dizimados no conflito contra a Ucrânia até setembro, de acordo com a BBC. A maior parte deles era de voluntários.
Ainda naquele mês, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou a convocação de 133 mil soldados durante o recrutamento militar de outono do país, que começa oficialmente em 1° de outubro e deve durar até o final de 2024.
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As baixas no exército já preocupam o governo, que agora está focado em atrair mais voluntários para lutar na guerra contra seu vizinho do leste.
Essa atração deve ser feita por meio de um aumento salarial para o serviço militar, além do oferecimento de bônus àqueles que se dispuserem a entrar nas forças armadas russas voluntariamente para somar-se à linha de frente do conflito, que já dura quase três anos.
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Atualmente, os soldados russos que combatem na Ucrânia recebem um salário de 200 mil rublos por mês — o que equivale a cerca de 10 mil reais —; mas os salários costumam variar de acordo com a região de combate.
Em regiões como Khanty-Mansiysk, no centro-oeste da Rússia, o salário pode chegar a 5,27 milhões de rublos (300 mil reais), com 2,7 milhões de rublos bônus para quem escolher se alistar.
Além disso, as melhorias salariais pretendidas pelo governo devem se unir ao apelo nacionalista e a outros pacotes de benefícios, como a possibilidade de ter acusações criminais anuladas antes mesmo do fim de um julgamento caso o réu passe a integrar o exército.
O termo para o alistamento é um período mínimo de 12 anos em serviço militar.
Com essas medidas, a Rússia quer se tornar o 2° maior exército do mundo, ultrapassada apenas pela China, que concentra 18% da população mundial.