O partido de esquerda França Insubmissa e outros movimentos sociais querem que a Rede Carrefour não abra a sua primeira franquia do Atacadão no país.
Recentemente, por conta de demissões em massa, o Carrefour vem sendo alvo de manifestações dos trabalhadores.Para manter-se no mercado, vai usar a marca Atacadão na região de Aulnay-sous-Bois, uma pequena cidade que faz parte da Grande Paris.
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Por conta da tentativa de readaptar a loja para transformá-la em um Atacadão é uma forma de fugir do nome Carrefour e também de transformar em um modelo que contrate menos.
"A situação atual é que estão em andamento procedimentos de demissão e de reclassificação e também estão em andamento negociações entre o Carrefour e os sindicatos", afirmou à Folha o professor Mehdi Chtioui, do partido França Insubmissa.
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"Nós, deputados, governantes eleitos e forças políticas de esquerda, funcionários e moradores, lançamos uma petição para dizer NÃO AO ATACADÃO!", afirma o texto liderado pelo partido.
"Aulnay e os habitantes de Seine-Saint-Denis [departamento administrativo que engloba vários municípios] merecem mais do que este projeto miserabilista e de baixo custo, que ameaça o emprego, que abre caminho à utilização exclusivamente de automóvel, degrada a oferta comercial e impõe um modelo de consumo que vai contra as questões sanitárias e ecológicas", completa o abaixo-assinado.
Até o momento, pouco mais de 600 pessoas assinaram a petição, que espera alcançar pelo menos mil signatários. O modelo de mercado do Atacadão já funciona no Colômbia, Argentina, Marrocos, Romênia e Espanha. Agora, seu próximo avanço deve ser na França.