O McDonald's está com um problema de perda de receita em um de seus principais mercados: o Oriente Médio e outros países de maioria muçulmana.
A franquia de fast-food sofreu duras perdas econômicas por conta do movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), que promove o boicote econômico a empresas que apoiam o estado de Israel.
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O McDonald's forneceu alimentação e apoio às Forças de Defesa de Israel (IDF) e é um dos focos do movimento BDS, que pede para que os apoiadores da causa palestina não consumam produtos da empresa.
O CEO do McDonald's Chris Kempczinski atribui a perda de receita à desinformação. “Vários mercados no Oriente Média e alguns fora da região estão a sofrer um impacto comercial significativo devido à guerra e à desinformação associada que está a afetar marcas como o McDonald’s”, disse Kempczinski num post de blog no LinkedIn.
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O movimento BDS tem utilizado fotos e vídeos nas redes sociais mostrando lojas o apoio de franquias como McDonald's, Starbucks, Coca-Cola e Domino's ao IDF. Essas empresas forneceram refeições gratuitas aos soldados do exército que é acusado de cometer um genocídio em Gaza.
O McDonald's afirma que não apoia nenhum lado da guerra e que essas ações foram feitas por seus franqueados.
O impacto comercial do boicote não é claro. No entanto, no quarto trimestre de 2023, o McDonald's seguiu crescendo. Porém, não está claro qual o tamanho da perda nos mercados de países de maioria muçulmana.
O CEO fez um pedido contra o boicote. "Em todos os países onde operamos, incluindo nos países muçulmanos, o McDonald’s é orgulhosamente representado por operadores proprietários locais que trabalham incansavelmente para servir e apoiar as suas comunidades, ao mesmo tempo que empregam milhares de seus cidadãos", afirma.