Mesmo após as acusações feitas pela África de Sul sobre a ocorrência de genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza irem para o Tribunal de Haia, Israel não para de realizar ataques na região. Sob o pretexto de combater o Hamas, os israelenses destruíram nesta quarta-feira (17) a última universidade do enclave palestino.
De acordo com dados da Agência de Notícias Palestinas Wafa, divulgados pela Fepal (Federação Árabe Palestina do Brasil), foram usados 315 explosivos para reduzir a Universidade da Palestina a pó e deixar a Faixa de Gaza sem qualquer instituição de ensino superior.
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E como se não bastasse o ataque à educação e ao próprio futuro dos palestinos, o Exército de Benjamin Netanyahu ainda produziu imagens de alta qualidade do crime de guerra que agora circulam nas redes sociais.
“O genocídio palestino é um projeto de destruição da vida e do futuro da Palestina. Contra o Hamas? Tá”, questionou e ironizou a Fepal nas redes sociais.
Para além da completa destruição do ensino superior em Gaza, Israel já conseguiu destruir 70% das escolas que oferecem ensino infantil, fundamental e médio da região.
Mas não é só a educação palestina que está sendo destruída. A Fepal denunciou em outra publicação que durante a invasão do campo de refugiados de Tulkarem, nesta quarta-feira (17), tratores israelenses foram flagrados esburacando ruas e derrubando imóveis onde funcionam comércios e equipamentos públicos.