Enquanto nossa mídia segue defendendo Israel mais até do que judeus daquele país e do mundo, e propagando mentiras, o jornal israelense Haaretz publica com destaque esta matéria reproduzida na imagem.
"50 pesquisadores do Holocausto pedem ao Yad Vashem [memorial oficial de Israel para lembrar as vítimas judaicas do Holocausto] para condenar o discurso público israelense pedindo genocídio em Gaza
"O 'incitamento ao extermínio' ouvido nas palavras de autoridades e personalidades israelenses 'pode atingir o estágio do genocídio', dizem os investigadores. Eles estão convocando o Yad Vashem para aprender com as lições do Holocausto".
Os investigadores escreveram uma carta ao presidente do Yad Vashem, Dani Dayan, para expressar um "apelo moral inequívoco condenando o discurso público que apela ao extermínio e à prática de crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza".
Na carta, os investigadores citam políticos eleitos, personalidades dos meios de comunicação social e pessoas nas redes sociais que fizeram declarações neste espírito, semelhantes às citadas na acusação contra Israel que foi submetida ao Tribunal Internacional de Justiça em Haia pela África do Sul.
"Nós, os abaixo assinados, sabemos pela história judaica e humana, especialmente pelo estudo do Holocausto e da sua memória, que o incitamento ao extermínio e à prática de crimes graves, usando uma linguagem que cria a desumanização e a incriminação de todos os membros de um grupo rival dentro de um conflito, são em muitos casos um primeiro passo para cometer crimes que podem atingir o estágio de genocídio", escreveram os pesquisadores.
A carta é assinada por pesquisadores da Universidade Hebraica, da Universidade de Tel Aviv, da Universidade de Haifa e da Universidade Ben Gurion.
Enquanto aqui, mais realista que o rei, como fazem os bolsomínions com acusações de crimes de seu líder ("E o PT? E Lula?"), a mídia corporativa segue à moda Netanyahu: "E o Hamas? E o Hamas?".
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