RÚSSIA

Líder do grupo Wagner reaparece após motim contra Putin; ele afirma estar na África

Yevgeny Prigozhin afirma que está no continente lutando por uma "África Livre"

Prigozhin afirma estar em solo africano para combate do Wagner
Prigozhin afirma estar em solo africano para combate do WagnerCréditos: Reprodução/Telegram
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O chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, publicou seu primeiro vídeo nas redes sociais após o famigerado motim dos mercenários no fim de junho de 2023.

Prigozhin foi visto antes deste vídeo em um hotel em São Petesburgo durante a Cúpula Rússia-África no fim de julho.

A empresa de mercenários tem atuado na África desde 2022 em parceria com a República Centro-Africana e com o Mali para luta contra jihadistas islamistas de grupos ligados ao Da’esh e a Al Qaeda.

No vídeo, Prigozhin afirma que está lutando pela liberdade africana. "Nós estamos trabalhando. A temperatura é de mais 50 (graus Celsius). Tudo está como gostamos”, disse.

“O grupo Wagner está a conduzir operações de reconhecimento e busca, tornando a Rússia ainda maior em todos os continentes – e a África ainda mais livre. Justiça e felicidade para as nações africanas”, completou.

Depois, o líder dos mercenários afirmou que está em busca de homens dispostos a lutar na África para combate contra os jihadistas. 

O Wagner segue operando na fronteira da Belarus com a Polônia, criando uma pressão no teatro de guerra entre Rússia e Ucrânia, mas também deve operar na África. Por lá, os governos de Mali, Burkina Faso, Niger e Guiné - mais alinhados a Rússia - tem entrado em rota de conflito com outros países da CEDEAO, como noticiado anteriormente na Revista Fórum.


 

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