Um pequeno “terremoto” foi literalmente registrado na cidade de Seattle, nos Estados Unidos, durante a turnê “The Eras Tour” de Taylor Swift. A “atividade sísmica significativa” aconteceu nas apresentações da cantora dos dias 22 e 23 de julho.
De acordo com Jackie Caplan-Auerbach, professor de geologia na Western Washington University, a região próxima ao estádio Lumen Field, onde Taylor Swift performava para 144 mil fãs dançantes, fez os sismômetros registrarem um terremoto de magnitude 2,3 na Escala Richter. Ao “Seattle Times”, o professor afirmou que estava clara a relação entre o show da Taylor e o movimento sísmico.
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De acordo com um funcionário da “Pacific Northwest Seismic Network”, que analisou os dados de cerca de 400 sismógrafos nos estados de Oregon e Washington, o movimento foi detectado durante a performance de “Blank Space” e “Shake It Off”, duas das músicas mais populares de Taylor Swift.
Não foi a primeira vez
Seattle foi construída sobre várias falhas geológicas, o que a torna uma região propensa a atividades sísmicas. Portanto, é possível que algumas aglomerações tenham o potencial de causar pequenos terremotos na cidade.
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Em 2011, isso ocorreu: durante uma partida de futebol americano entre o Seattle Seahawk e o New Orleans Saints, os torcedores provocaram um terremoto de magnitude 2,0 na Escala Ritcher, quando Marshawn Lynch, também conhecido como “Beast Mode”, marcou um touchdown.
Em agosto de 2022, os fãs do cantor The Weeknd causaram um tremor semelhante ao dos torcedores do Seattle Seahawk. De acordo com Caplan-Auerbach, shows geralmente podem desencadear mais atividades sísmicas do que jogos de futebol, por exemplo. Isso se deve à duração, batida da música e alto-falantes, que contribuem para a ocorrência de tremor no solo.
*Com informações de Valor Econômco, do O Globo