Conflitos entre os fãs da cantora e cambistas, desde que foram abertas as compras dos ingressos para os shows de Taylor Swift no Brasil, já resultaram em diversos cambistas detidos durante operação conjunta do Procon-SP (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) e da Polícia Civil de São Paulo.
Dois projetos de lei foram apresentados na Câmara: um pela deputada Simone Marquetto (MDB-SP) e outro por Pedro Aihara (Patriota-MG).
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O primeiro projeto prevê uma pena de um a quatro anos de reclusão, assim como multa correspondente a 100 vezes o valor dos ingressos anunciados ou apreendidos pelas autoridades.
A lei atual não trata especificamente desse tipo de conduta e a sanção estabelecida é mais leve, de 6 meses a um ano de suspensão de direitos.
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Já o segundo, torna crime a venda de ingressos por valor superior ao original, inflacionados em sites e aplicativos de revendas, tipificando o "cambismo digital", com penas mais brandas.
No entanto, uma das primeiras a se pronunciar sobre o assunto foi Erika Hilton (PSOL-SP), que afirmou nas redes sociais uma entrada com ofício para que o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) investigasse as vendas de ingressos para os shows da cantora norte-americana.
Em seu Twitter, ela escreve: "pedi que se amplie o escopo da investigação já existente, do show da RBD e Eventim, pra que incluam o show da Taylor Swift e a Ticket For Fun. Tudo isso fere os direitos do consumidor, e se já há uma investigação do MP ocorrendo sobre o tema, cabe sua ampliação".
A turnê do "The Eras Tour" acontece nos dias 24, 25 e 26 de novembro no Allianz Parque, em São Paulo, e 18 e 19 do mesmo mês no Estádio Nilton Santos do Rio de Janeiro.