O chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, decidiu aceitar uma proposta de Aleksandr Lukashenko, presidente de Belarus, para interromper o movimento de seus mercenários na Rússia e outras medidas para acabar com a rebelião. A informação foi divulgada, neste sábado (24), pelo serviço de imprensa do líder belarusso.
“Nesta manhã, Vladimir Putin, presidente da Rússia, informou seu colega belarusso sobre a situação no sul da Rússia com a empresa militar privada Wagner. Os chefes de Estado concordaram sobre ações conjuntas”, informou o governo de Belarus.
Te podría interesar
Ajude a financiar o documentário da Fórum Filmes sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Clique em https://benfeitoria.com/ato18 e escolha o valor que puder ou faça uma doação pela nossa chave: pix@revistaforum.com.br.
“Para desenvolver acordos, o presidente de Belarus, após esclarecer ainda mais a situação, por meio de seus próprios canais disponíveis, manteve conversas com Yevgeny Prigozhin, chefe da companhia militar privada Wagner, em coordenação com o presidente da Rússia. As conversas duraram um dia inteiro”, destacou o serviço de imprensa.
Te podría interesar
O resultado é que as partes chegaram a um acordo sobre a “inadmissibilidade de desencadear um banho de sangue no território da Rússia. Yevgeny Prigozhin aceitou a proposta de Aleksandr Lukashenko, presidente de Belarus, de interromper o movimento de homens armados do Grupo Wagner na Rússia e outras medidas para desescalar a tensão”.
A declaração do serviço de imprensa ressalta, ainda, que está em negociação “uma opção absolutamente vantajosa e aceitável de resolver a situação, com garantias de segurança para os combatentes da empresa militar privada Wagner”, conforme informações do site Sputnik.
Depois disso, Prigozhin admitiu que as forças do Grupo Wagner interromperam seus avanços e estão retirando na direção oposta.