Nesta quarta-feira (10), observamos um escalonamento das tensões na região da Palestina e de Israel. Até o momento, somam-se 21 mortes entre civis e combatentes palestinos. Na manhã de hoje, vídeos de bombardeios sobre a cidade de Tel Aviv, capital do estado israelense, foram divulgados nas redes sociais.
A agressão de Israel foi iniciada para matar lideranças do grupo Jihad Islâmica Palestina. Três líderes da organização foram assassinados.
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Além dos três líderes, outras 18 pessoas foram mortas, incluindo quatro crianças. A maioria dos ataques se concentrou na Faixa de Gaza.
A Jihad Islâmica Palestina é um grupo islamista, de ideologia parecida com a Irmandade Muçulmana e com Hamas, e busca a criação de um estado islâmico na região da atual palestina.
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Segundo informações do Al Mayadeen, jornal libanês, diversas facções palestinas - incluindo o Hamas e a JIP - organizaram uma resistência coordenada. Nesta quarta-feira, foi lançada uma contraofensiva, com alvo em Tel Aviv.
"O bombardeio de residências, a violação da soberania palestina e o assassinato de nossos homens e líderes é uma linha vermelha que não deve ser cruzada", disse a sala de operações conjuntas da resistência palestina. "A agressão da ocupação será enfrentada ferozmente e o inimigo pagará caro por suas ações", continuou.
"Todas as opções estão sobre a mesa para a resistência palestina, e se a ocupação for longe demais com sua agressividade e arrogância, dias sombrios a aguardam", enfatizou ainda o comunicado.
O chamado 'Domo de Ferro' - tecnologia de defesa aeroespacial israelense que desintegra mísseis no ar - conseguiu manter a segurança da capital israelense.
O ataque de Israel aos Palestinos têm se intensificado desde o início do terceiro governo Netanyahu, o mais à direita da história israelense.
A gestão fundamentalista tem incentivado a colonização da Palestina, além da repressão constante aos palestinos muçulmanos da mesquita de Al-Aqsa, localizada em Jerusalém.
Analistas denunciam que o governo de Netanyahu tem intensificado o estado de guerra e ocupação contra os palestinos para conquistar poderes e aprovar sua legislação de reforma da Suprema Corte, que transformaria, na prática, Israel em uma teocracia.