FRANÇA EM LUTO

Homem mata turista em Paris e diz que "não suporta ver muçulmanos morrerem no Afeganistão e Palestina"

Filho de pais iranianos, Armand Rajabpour-Miyandoab, de 26 anos, teria distúrbios psíquicos e foi preso perto da Torre Eiffel pela polícia antiterrorismo

Créditos: Pixabay/Pexels
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No último sábado (2), um trágico episódio de violência ocorreu no centro de Paris, próximo ao Quai de Grenelle, onde Armand Rajabpour-Miyandoab, um homem de 26 anos de ascendência iraniana, atacou pedestres. O agressor foi preso pouco depois do incidente e colocado sob custódia policial.

Segundo informações da promotoria de Paris, Rajabpour-Miyandoab atacou um jovem turista de 23 anos com uma faca e agrediu outras duas pessoas com um martelo. A vítima, de nacionalidade alemã, veio a falecer em decorrência do ataque. O agressor, durante o incidente, proferiu a expressão "Allah Akbar".

As autoridades abriram uma investigação por assassinato e tentativa de assassinato, considerando a conexão do agressor com uma organização terrorista e por associação terrorista criminosa. Durante uma coletiva de imprensa, Gérald Darmanin, ministro do Interior francês, declarou que Rajabpour-Miyandoab afirmou ter realizado o ataque devido à sua indignação com as mortes de muçulmanos no Afeganistão e na Palestina. Ele expressou ressentimento em relação à França, considerando-a cúmplice do que ocorre em Gaza.

O ataque resultou na morte do turista alemão e deixou dois feridos, um francês de cerca de 60 anos e um britânico de 66 anos. O ministro destacou a intervenção corajosa de um taxista que presenciou a cena e salvou a vida da esposa da vítima alemã.

Rajabpour-Miyandoab já tinha antecedentes, tendo sido detido em 2016 por planejar uma ação violenta em La Défense, região a oeste de Paris. Condenado a cinco anos de prisão, foi liberado após quatro anos de detenção. Ele era considerado uma pessoa com um "perfil muito instável e facilmente influenciável".

O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou condolências à família da vítima e solidariedade aos feridos, reafirmando o compromisso do governo em combater o terrorismo. A primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, também reiterou a determinação em não ceder ao terrorismo e elogiou a coragem das autoridades policiais e serviços de emergência.

Veja o tuite do presidente francês a seguir: 

 

 

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