Na noite desta terça-feira (17), centenas de pessoas feridas foram atingidas por um bombardeio israelense contra o hospital árabe de Al Ahli, na Faixa de Gaza.
A Al Jazeera fala que havia entre centenas e milhares de pessoas no local. O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza fala em pelo menos 500 mortos e centenas debaixo de escombros.
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Caso o número seja confirmado, este é o bombardeio mais fatal contra Gaza desde 2007, quando o campo de concentração foi criado por Israel e Egito.
O ataque contra hospitais é um crime de guerra amplamente conhecido, e definido pela convenção de Genebra, principal acordo sobre crimes de guerra no mundo.
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"Na sequência da “ordem de evacuação” de Israel, centenas de civis palestinos refugiaram-se em hospitais, incluindo o Hospital Árabe Al-Ahli. Os hospitais têm direito a proteção especial ao abrigo do DIH e devem ser protegidos em todas as circunstâncias. Este é um crime de guerra, puro e simples", declarou o Centro Al Mezan de Direitos Humanos, que observa violações de direitos humanos na Palestina.
Atentado a escola em campo de refugiados
A Agência para Refugiados Palestinos da ONU (UNRWA) disse que um ataque bombardeiro israelense a uma escola no campo de refugiados de al-Maghazi matou seis pessoas.
"Isto é chocante e demonstra, mais uma vez, uma total falta de respeito pela vida dos civis", diz a nota oficial da organização. "Nenhum lugar mais é seguro em Gaza, nem mesmo as instalações da UNRWA", afirmou a organização.