Autor dos disparos que deixou uma estudante morta e outros dois feridos na manhã desta segunda-feira (23) na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, o adolescente L.O.T., de 16 anos, usou um revólver calibre 38 que pertence ao pai para cometer o atentado.
Segundo informações de alunos e professores da escola, o adolescente sofria bullying por ser gay.
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“Ele era muito zoado aqui na escola. Sofria bullying por ser gay. Duas semanas atrás, ele avisou que iria fazer esse atentado. Ninguém acreditou", disse uma das alunas da escola ao portal Metrópoles.
O adolescente, que foi detido, teria sido auxiliado por uma aluna lésbica e outros dois alunos tímidos, que também seriam alvo de bullying na escola.
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Uma mulher que disse ser vizinha do atirador afirmou que vídeos dele apanhando de colegas por ser homossexual.
"Ele apanhava direto na escola, na sala dele, por causa disso. Apanhava das meninas. Tem vídeo na internet, vocês vão ver, dele apanhando na escola", disse a mulher.
O adolescente chegou a fazer um boletim de ocorrência no dia 24 de abril deste ano em que relata ter sofrido agressões e ameaças de alunos. O atentado teria ocorrido justamente na sala de aula onde ele estuda.
Pelas redes sociais, o ministro da Justiça Flávio Dino anunciou que colocou à disposição do governo de São Paulo o Laboratório de Crimes Cibernéticos.
"Solidariedade às vítimas, suas famílias e à comunidade da escola estadual de São Paulo, alvo de ataque com arma de fogo. Laboratório de Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiça foi acionado para auxiliar a Polícia de São Paulo a aprofundar as investigações", escreveu o ministro.