VIOLÊNCIA

Imagens fortes: atirador é atingido por bala ricocheteada em clube de tiro e morre

Caso ocorreu em um clube em Planaltina, no Distrito Federal; homem foi atendido, mas não sobreviveu

Morte trágica foi registrada em clube de tiro no Distrito FederalCréditos: Reprodução/Twitter
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O Diego dos Santos Ribeiro, 36 anos, foi atingido no peito por um projétil disparado por ele mesmo em um clube de tiro em Planaltina, no Distrito Federal. As imagens foram registradas por uma câmera de segurança do estabelecimento.

O homem faleceu por conta do disparo, que ricocheteou e o atingiu. Ele chegou a ser atendido pelo SAMU, mas não resistiu aos ferimentos.

Nas imagens, originalmente publicadas pelo portal Metrópoles, é possível ver o homem atirando em direção a um alvo fixo em uma colina.

Logo após efetuar o disparo, ele se vira para outras duas pessoas que estavam no local. Ele cambaleia e cai. Um homem e uma mulher que estavam no local ficam visivelmente desesperados.

De acordo com o delegado-chefe da 31ª Delegacia de Polícia, Fabrício Borges, Diego tinha a licença de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).

O caso ocorreu no clube de tiro Sniper, localizado no Rajadinha II, e é investigado pela 31ª Delegacia de Polícia de Planaltina.

Veja o vídeo:

Mortes por arma de fogo

As mortes por arma de fogo são um problema no Brasil há anos. Com a liberalização do acesso a armas no país, os problemas aumentaram.

Segundo dados do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde, houve um aumento de 24% no número de mortes por armas de fogo de mão no Brasil entre 2020 e 2021. 

O "liberou-geral" das licenças de CACs causou um aumento de 1.200% na participação de caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) de armas de fogo em ocorrências envolvendo a Lei Maria da Penha entre 2019 e 2022.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, sem a liberação de armas, o Brasil teria evitado mais de 6 mil mortes violentas entre 2019 e 2021.

"O aumento da difusão de armas terminou por impedir, ou frear uma queda ainda maior das mortes. No caso dos latrocínios os efeitos também foram diretamente proporcionais e marginalmente mais fortes. Por fim, não encontramos relação estatisticamente significativa entre a disponibilidade de armas e outros crimes contra a propriedade, o que evidencia a falácia do argumento armamentista, segundo o qual a difusão de armas faria diminuir o crime contra a propriedade”, diz o estudo da entidade.