FAIXA DE GAZA

Alívio: De volta ao Brasil, Hasan Rabee mostra filhos e crianças brincando, veja vídeo

Repatriado, palestino com cidadania brasileira elogiou esforços do governo Lula

Crianças palestinas brincam em solo brasileiro.Créditos: Reprodução/Instagram
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O cidadão brasileiro Hasan Rabee publicou um vídeo no qual crianças palestinas e seus filhos brincam com tranquilidade após chegada ao Brasil, na noite de segunda-feira (13). "Bom dia, pela primeira vez nós dormíamos bem, as crianças agora com apoio do pessoal do Ministério da Saúde", escreveu na publicação no Instagram.

"Que maravilha, a gente ter esse governo", disse o palestino com cidadania brasileiro enquanto gravava o vídeo. Rabee, sua esposa e filhos, foram liberados de Gaza após sete listas de estrangeiros sem cidadãos brasileiros. 

Resgatado da Faixa de Gaza, ele retornou ao Brasil junto de outras 30 pessoas pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito. Desde o dia 1 de novembro, mais de oito listas de refugiados com permissão para deixar o país não incluíram os brasileiros.

"Mais difícil na minha vida deixa a minha mãe e duas irmãs e viajar e elas estão sem condições de vida, espero essa segunda lista de familiares sair logo como prometeu o presidente Lula", disse Rabee na última sexta-feira (10). Rabee esteve em contato com o governo Lula (PT) desde os primeiros ataques de Israel à Gaza.

Em Gaza desde o início do mês de outubro, Rabee tem registrado os horrores do conflito entre Israel e Gaza e os constantes bombardeios das Forças de Ocupação de Israel (IOF, da sigla em inglês). Ele acompanha a morte de civis e jornalistas, a procura diária por vidas nos escombros dos bombardeios e a possibilidade de retorno dos brasileiros.

Rabee é comerciante em São Paulo (SP) há uma década, desde sua saída da Faixa de Gaza, onde nasceu e cresceu. Após a conquista da cidadania brasileira, retornou à região para comparecer ao casamento de sua irmã, porém a escalada do conflito em 7 de outubro impossibilitou a saída do país: "A gente veio pra cá a passeio porque acreditou que as coisas estavam bem, sem ataques e não havia guerra. Chegamos aqui e pouco depois começou tudo."