ISRAEL

50 reféns foram assassinados por bombardeios de Israel, afirma Hamas

Desde 7 de outubro, 3 mil crianças foram vítimas dos ataques do regime Netanyahu

Bombardeios em Gaza já mataram até reféns israelenses, afirmam membros do HamasCréditos: Wafa, sob licença Creative Commons
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O braço armado do Hamas afirmou na quinta-feira que "quase 50" reféns israelenses mantidos por seus operadores na Faixa de Gaza foram mortos desde que Israel começou a bombardear o território palestino.

"As brigadas Al-Qassam estimam que o número de prisioneiros sionistas mortos na Faixa de Gaza como resultado dos ataques e massacres sionistas atingiu quase 50", disse o grupo em um comunicado emitido em seu canal oficial no Telegram.

Estimativas israelenses afirmam que o Hamas tem cerca de 222 suspeitos. De acordo com os oficiais da organização, outros grupos da resistência palestina, como a Frente Popular pela Liberação da Palestina (FPLP) e a Jihad Islâmica Palestina (JIP) também tomaram reféns.

Desde 7 de outubro, Israel jogou mais de 12 mil toneladas de explosivos em Gaza, quantidade de explosivos equivalente à de uma pequena bomba atômica.

Segundo a Al Jazeera, mais de 3 mil crianças foram assassinadas pelos ataques do regime Netanyahu e, no total, cerca de 7 mil civis já foram mortos na operação israelense em Gaza.

Desde a madrugada desta quinta-feira (26), o regime israelense entrou na Faixa de Gaza com tanques para "reconhecimento da área", mas deve retardar a invasão de grande escala em alguns dias.

Simultaneamente, Israel tem enfrentado ataques ao norte, com diversos mísseis do Hezbollah sendo jogados contra o território israelense.

Israel também trava uma batalha contra a ONU, que tem condenado os ataques do regime israelense contra a população civil de Gaza, e estuda banir os vistos de enviados da entidade para o país.