A Polícia Federal no Estado do Acre apreendeu as pedras de alexandrita utilizadas pela empresa Xland como garantia para os investimentos de Gustavo Scarpa, ex-Palmeiras, na companhia promovida pelo seu ex-companheiro de clube, Willian Bigode.
Gustavo Scarpa, que está atuando no Nottingham Forest, da Inglaterra, fez um investimento na Xland por recomendação do seu amigo que atualmente joga como atacante pelo Athletico Paranaense.
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A empresa prometia rendimentos entre 3% e 5% ao mês, e levou mais de R$ 6 milhões de Scarpa, que não viu a cor do retorno nos investimentos em criptomoedas.
A principal garantia da empresa eram alguns quilos de alexandrita, uma suposta preciosa. A empresa afirmava que as pedras valiam R$ 2 bilhões, mas notas fiscais mostravam que elas foram compradas por R$ 6 mil.
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Agora, a justiça ordenou que a Polícia Federal aprendesse as pedras para enviá-las para avaliação. A ideia é tentar estabelecer um valor para leilão, que pode estabelecer os fundos para Scarpa.
Com o valor das joias, que estavam guardadas em uma empresa de seguros no Acre, será possível saber se a empresa Xland terá fundos para reaver o meio-campista.
A defesa de Willian Bigode fez uma petição na 10º Vara Cível pedindo informações sobre os motivos da apreensão. Segundo a reportagem de Perrone, no UOL, a defesa de Gustavo Scarpa também ficou surpresa com a decisão judicial que ordenou o sequestro dos bens.
O lateral-direito Mayke e o goleiro Weverton também investiram seu dinheiro na Xland e na WLJC, empresa de consultoria de Willian Bigode. Mayke também move processo contra seu ex-companheiro de time.