A Polícia Civil de São Paulo prendeu um suspeito de matar a torcedora palmeirense Gabriella Anelli, na manhã desta terça-feira (25). A detenção, feita pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), ocorreu no bairo Campo Grande, no Rio de Janeiro.
Segundo as autoridades, ele será apresentado a uma unidade da polícia do Rio de Janeiro e depois será encaminhado para São Paulo. A instituição ficou de apresentar novas informações sobre o caso.
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O homem preso em Campo Grande é suspeito de ser o torcedor do Flamengo que arremessou uma garrafa de vidro contra Gabriella, na noite de 8 de julho, em que Palmeiras e Flamengo se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro. Ele é o segundo suspeito preso.
O caso Gabriella Anelli
Gabriella Anelli, torcedora do Palmeiras, morreu no dia 10 de julho, após ser encaminhada em estado grave ao Pronto Socorro da Santa Casa de São Paulo. Ela foi atingida por uma garrafa de vidro em confronto de torcedores nas ruas próximas ao Allianz Parque. A jovem de 23 anos passou por cirurgia na artéria jugular e sofreu duas paradas cardíacas nos dois dias em que ficou internada antes de vir a óbito.
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Na ocasião, a Polícia Civil prendeu um primeiro suspeito em flagrante, indiciado por homicídio doloso consumado. A Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva de São Paulo (Drade), por meio do delegado responsável pelo caso, César Saad, informou que a Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito.
Em depoimento à Polícia Civil, Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, negou ter arremessado qualquer objeto de vidro para o lado dos palmeirenses. Quatro dias depois a prisão, ele foi liberado pela Justiça de São Paulo. Depois de analisar o caso e as imagens, a juíza Marcela Raia de Sant'Anna transferiu o caso do Drade para o DHPP.
"Tudo indica, portanto, que a garrafa que vitimou fatalmente Gabriella foi arremessada por outra pessoa que não o autuado, o que enseja a imediata revogação de sua prisão preventiva, com o prosseguimento das investigações para que o verdadeiro autor seja identificado, bem como para que eventual participação do autuado seja apurada", disse ela.