Após 3 meses preso na penitenciária Brians 2, em Barcelona, o lateral direito Daniel Alves deixou a prisão pela primeira vez ontem (18) quando se apresentou à Justiça e ofereceu uma nova versão sobre a noite em que foi acusado de estuprar uma jovem de 23 anos no banheiro da boate Sutton. O futebolista admitiu, ao contrário de versões anteriores, de que teve "relações sexuais consentidas" com a jovem.
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Já é a quinta versão de Daniel Alves sobre o episódio, enquanto a mulher que o acusa jamais mudou uma vírgula do seu depoimento. Tal situação faz, segundo meios de comunicação da Espanha, com que a defesa do atleta não trabalhe com a possibilidade de conseguir sua liberdade provisória apenas com o que tem em mãos e tenha de bolar um plano para tirá-lo da cadeia.
Segundo o jornalista Carlos Quílez, diretor do El Taquígrafo, um site especializado em notícias sobre a Justiça, essa estratégia consiste em reforçar seus laços familiares na Espanha, perdidos após o recente pedido de divórcio da agora ex-mulher, a modelo Joana Sanz.
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Basicamente, Daniel Alves e sua defesa estão fazendo com que a ex-mulher do jogador, Dinorah Santana, e os dois filhos que têm juntos, se mudem para Barcelona. A ideia é que o atleta possa com isso provar que restabeleceu laços familiares no país. A defesa do jogador acredita que atendendo a esse requisito pode ter mais chances em libertá-lo e aposta no sucesso da estratégia.
“Sabemos que no relatório que a defesa de Daniel Alves vai apresentar para conseguir a liberdade provisória, as raízes vão voltar. A primeira mulher e os dois filhos estão de mudança do Brasil para Barcelona. Os dois filhos já têm escola, a Sant Peters, na zona alta. Dessa forma tentarão argumentar e solicitar a liberdade provisória”, declarou Quílez.