Em poucos dias serão três meses atrás das grades. Muita coisa mudou na vida do jogador Daniel Alves, um dos mais bem pagos esportistas do planeta e ídolo na Espanha. Ele, que disputou três Copas do Mundo pela seleção brasileira, foi parar numa penitenciária da Catalunha após ser acusado de estupro por uma jovem de 23 anos, crime que teria ocorrido na última véspera do réveillon na casa noturna Sutton, de Barcelona.
Agora, depois de sua esposa, a modelo Joana Sanz, ter anunciado a separação judicial e também após vir à tona que o lateral é praticamente rompido com irmãos e alguns familiares, sabe-se que apenas uma pessoa segue visitando o antigo ídolo do Barcelona na prisão.
Bruno Brasil, um chefe de cozinha e nutricionista que é um dos melhores amigos de Daniel Alves, responsável pela alimentação do jogador quando ele estava livre, é o único que faz visitas na penitenciária Brians 2, no município de Sant Esteve Sesrovires, e o faz diariamente. Ele, aliás, era o companheiro do futebolista na noite em que supostamente teria ocorrido o estupro na balada da capital catalã.
Daniel Alves andou complicando sua situação na ação criminal a que responde após vídeos da boate de Barcelona, exames periciais e depoimentos terem ido contra as versões e informações prestadas por ele à polícia e à Justiça. Há pouco mais de dois meses foi anunciada a contratação de Cristóbal Martell, um dos mais renomados advogados criminalistas da Espanha, para que o profissional cuide de sua defesa, mas segundo os interlocutores mais próximos da investigação, a situação do brasileiro é bastante complicada.
Embora o inquérito esteja praticamente concluído e as autoridades estejam no período em que apenas juntam provas à ação, ainda não há uma data para o julgamento do craque brasileiro, que pode pegar até 10 anos de cadeia.