Nesta sexta-feira (28), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) declarou que o Brasil deve aguardar a próxima quarta-feira, 2 de abril, para pensar em recíprocas tarifárias aos EUA.
Durante um evento de inauguração da fábrica da Fresenius Medical Care, em Jaguariúna (SP), o ministro da Indústria, Comércio e Serviços ainda acredita que o Brasil pode escapar das tarifas impostas pelos Estados Unidos
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As medidas econômicas do governo americano já afetam mercados globais, especialmente setores como aço, alumínio e automóveis. Alckmin defendeu que o Brasil não deveria ser incluído, destacando o superávit dos EUA na relação comercial com o país. Ele criticou a taxação, lembrando a presença de milhares de empresas americanas no Brasil e os laços históricos entre as nações.
"O Brasil tem 200 anos de amizade e parceria com os Estados Unidos, dois séculos. Então, nós temos quase 4 mil empresas no Brasil americanas, trabalhando, gerando riquezas, acho que nós íamos fazer o inverso, nós deveríamos ampliar a complementaridade econômica, nos parece um equívoco o que foi feito”, declarou o vice-presidente.
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"Vamos aguardar o dia 2 de abril, porque o Brasil deveria estar fora de qualquer tributação. Porque na realidade os Estados Unidos têm um grande superávit com o Brasil”, completou.
O governo brasileiro tem adotado uma postura cautelosa com o novo governo dos EUA e não fez ataques públicos à política tarifária dos EUA, que já tem afetado setores como o aço e alumínio. Além disso, outros países parecem estar na mira imediata de Washington, como Canadá, México e a União Europeia.