A Força Aérea Brasileira e Embraer estão estudando adaptar aeronaves em serviço para missões de inteligência, vigilância e reconhecimento, afirma o site estadunidense Defense News.
O anúncio ocorreu na feira de aviação FIDAE, com o C-390 Millennium sendo exibido como potencial patrulha marítima, durante abril deste ano.
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Porém, o Brasil busca substituir os aviões de patrulha P-3AM Orion até 2031, abrindo caminho para novas aeronaves. Empresas como Boeing e Airbus já manifestaram interesse em fornecer alternativas para a substituição da frota de patrulha, mas a Embraer é a a favorita para selar o contrato.
A ideia é adaptar o KC-390, em que a Embraer poderá oferecer, sem necessidade licitação. O problema é conseguir adaptar o avião para o funciomaneto de patrulha e inteligência.
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Caso a gigante estratégica não consiga cumprir seu objetivo, uma licitação será aberta, e a decisão final acontecerá entre 2026 e 2027, visando a compra de seis aeronaves, com favoritismo da estadunidense Boeing e da Airbus
O custo da nova frota pode chegar a US$ 3 bilhões (cerca de $ 15 bilhões) , com entregas previstas para iniciar em 2031 e terminar em 2036.
A necessidade de vigilância marítima cresceu com a exploração de petróleo nas costas brasileiras, além da proteção da Amazônia Azul.
A atual frota P-3AM, modernizada na década de 2000, enfrenta altos custos de manutenção e limitações tecnológicas. O Brasil busca uma nova aeronave com maior vida útil e capacidade para futuras atualizações, sendo o C-390 uma possível solução.
"As opções estão sendo exploradas, e a ideia de desenvolver uma versão MPA do C-390 é popular, mas ainda não se sabe se é tecnicamente e financeiramente viável. Pode ser necessário envolver outras nações e empresas como clientes e parceiros industriais", afirmou uma fonte militar ao site estadunidense Defense News.