O Brasil possui o maior exército da América Latina e a maior base industrial de defesa do continente, mas um país em específico tem crescido seus invstimentos na área.
O México aumentou significativamente seus gastos militares nos últimos anos, com o orçamento da defesa chegando a aproximadamente $11,8 bilhões em 2023, um aumento de 55% desde 2014, o maior da região.
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O governo mexicano de André Manoel Lopez Obrador, de esquerda se comprometeu a modernizar suas forças armadas, com ênfase particular no aumento das capacidades do Exército, Marinha e Força Aérea, além da Guarda Nacional.
O Ministério da Defesa delineou planos para substituir equipamentos obsoletos, incluindo mais de 1.300 veículos, com um orçamento superior a 11 bilhões de pesos (aproximadamente US$ 3,5 bilhões) dedicado a essa iniciativa.
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As principais aquisições incluem novos veículos de alta mobilidade 4x4 e aeronaves C-130J Super Hercules da Lockheed Martin, visando impulsionar as capacidades de transporte e operacionais.
A tendência de longo prazo reflete um compromisso substancial com a expansão militar, particularmente em resposta aos crescentes índices de criminalidade e à militarização da Guarda Nacional, que teve um aumento significativo na alocação orçamentária desde sua criação em 2019.
O principal desafio no âmbito técnico é refrear a dependência dos equipamentos dos EUA, que forneceram cerca de 56% de todo o equipamento militar do país entre 2012 e 2016.
Os EUA não veem problemas em armar pesadamente seu vizinho por conta da promessa de combate ao tráfico de drogas mexicano que é a origem de diferentes problemas políticos dos EUA.
A expectativa é compreender se a postura do México frente às suas capacidades militares mudem de curso com a nova presidenta do pais, Cláudia Sheinbaum.