Após a repercussão da notícia de que 40 pessoas que assistiam ao filme “Os rejeitados”, de Alexander Payne, foram esquecidas em um cinema no Rio de Janeiro, a empresa responsável pelo local, Estação Net Rio, decidiu realizar uma "festa do pijama" no espaço. “Na internet, tem gente de todo o canto falando sobre o que ocorreu”, declarou Adriana Rattes, diretora-executiva do Grupo Estação.
Gestores do local decidiram oferecer ingressos sem limites para os espectadores esquecidos, com “direito à pipoca e acompanhante”. Neste sábado (3), eles foram agraciados com uma projeção de "O Sabor da Vida", uma produção de Anh Hung Tran estrelada por Juliette Binoche, prevista para estrear em 29 de fevereiro deste ano. Na ocasião, havia uma atmosfera festiva. Cartazes distribuídos ao público exibiam a mensagem:
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"Rejeitados por um dia, amados para sempre", além de comentários como "cobiçados", que ecoavam no saguão do cinema. Ao ver o grupo, uma senhora brincou: "Eles foram de rejeitados a invejados."
Relembre o caso
O filme era “Os rejeitados”. O cinema era o Estação Net Rio. Sábado (27), era mais uma noite tranquila e amena de verão no bairro do Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Tudo seguia tranquilo até o momento em que subiram os letreiros finais do filme e o público começou a estranhar que as luzes não eram acesas.
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Ao chegar na portaria do cinema, todos se deram conta do inusitado. Os funcionários se esqueceram da última sessão e foram embora, deixando cerca de 40 pessoas trancadas. O grupo começou então a berrar aos transeuntes e frequentadores de um bar do outro lado da rua: “estamos presos, esqueceram a gente trancado aqui.”
A confusão acabou chegando ao Estação Net Botafogo, sala do mesmo grupo que fica na mesma rua, a poucos metros de distância. Lá estavam os dois funcionários que haviam fechado o cinema. Quando souberam da situação, correram para o endereço para libertar os “rejeitados” daquele filme não programado. Os dois simplesmente acharam que todas as sessões tinham terminado. Adriana Rattes afirmou que foi um erro inédito, “absurdo e surreal”. Leia mais nesta matéria.