Em outubro de 2024, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) anunciou, em parceria com a Eve Air Mobility (Eve), automobilística de veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (evTOL), o início de um projeto ousado: a produção de um carro voador brasileiro, com plantas produtivas sediadas no município de Taubaté, no estado de São Paulo.
O investimento inicial foi de meio bilhão de reais, com a intenção de produzir até 480 aeronaves por ano, conforme noticiou a Fórum, num projeto com pelo menos quatro fases de produção e o início previsto para as operações dos veículos voadores já em 2026.
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Agora, a Embraer, a partir da subsidiária Eve Air Mobility, anunciou um novo pacote de financiamento, com orçamento de mais R$ 200 milhões, para o projeto em parceria com o BNDES.
O novo orçamento será destinado à fabricação dos primeiros protótipos e do veículo comercial, o eVTOL, que deve iniciar sua fase de testes em breve.
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Em novembro de 2024, a empresa anunciou um outro financiamento, desta vez a partir do Citibank (multinacional de serviços financeiros do Citigroup), correspondente a US$ 50 milhões.
O início das rodadas de financiamento foi em 2022; desde então, a Embraer estimou a geração de aproximadamente mil empregos no polo industrial de Taubaté, quando estiver operando com sua capacidade máxima de produção.
Os carros voadores são veículos verticais, capazes de planar acima do chão e movidos a energia elétrica. O modelo produzido pela Embraer deve utilizar cerca de oito rotores (como as hélices de um helicóptero), além de duas asas fixas.
Eles são projetados para viagens de curta distância e devem ter corredores aéreos próprios para a locomoção, bem como pontos específicos de decolagem e pouso.
Podem carregar, além disso, até dois passageiros, com uma autonomia de aproximadamente 170 quilômetros no ar; e sua altura de voo é de até 900 metros. Ainda não se sabe exatamente quanto devem custar.
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