SOLIDARIEDADE

Massacre de Blumenau faz outra cidade de Santa Catarina rememorar ataque ocorrido há 2 anos

Perfil do município nas redes sociais fez uma postagem em solidariedades às vítimas do último ataque

Postagem do perfil do município de Saudade (SC) no Instagram.Massacre de Blumenau faz outra cidade de Santa Catarina rememorar ataque ocorrido há dois anosCréditos: Reprodução/Instagram
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A barbárie que o Brasil acompanhou nesta quarta-feira (5) em Blumenau, quando um homem de 25 anos invadiu creche particular e assassinou quatro crianças de 4 a 7 anos, trouxe a outra cidade Santa Catarina uma triste memória.

Foi no município de Saudades, a pouco mais de 400 quilômetros da capital Florianópolis, que em 4 de maio de 2021, um jovem de 18 anos invadiu uma creche municipal com um facão, matou três crianças e duas mulheres, e depois tentou se matar.

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Duas crianças morreram no local e a terceira faleceu no hospital. Uma quarta criança sobreviveu à barbárie. Todas eram alunas da creche.

Entre as mulheres adultas vitimadas, uma professora morreu no local enquanto uma funcionária foi levada para o hospital mas não resistiu aos ferimentos. A creche atendia crianças de até 3 anos.

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O autor dos ataques foi indiciado por cinco homicídios qualificados e uma tentativa de homicídio. Ele ainda aguarda para se apresentar ao júri.

Solidariedade

O perfil do município de Saudade (SC) no Instagram publicou nesta quarta-feira uma mensagem de solidariedade às vítimas de Blumenau.

“O município de Saudades presta solidariedade às famílias de Blumenau em virtude da tragédia ocorrida em uma creche particular (…) Nossas orações estão com vocês”, diz a publicação.

Barbárie em Blumenau

A creche Cantinho Bom Pastor, onde ocorreu o ataque, cuidava de 40 crianças. Além dos mortos, outros 4 alunos ficaram feridos, foram levados ao hospital e agora apresentam um estado de saúde estável. Todos ficarão em observação por pelo menos mais 24 horas.

Sem ligações com a creche, o autor do massacre tem histórico de lesão corporal e porte de drogas. A Polícia Civil investiga seus celulares e computadores para verificar se houve a participação direta ou indireta de outras pessoas na ocorrência.