A imprensa brasileira e as redes sociais passaram esta segunda-feira (16) repercutindo a cadeirada dada pelo jornalista José Luiz Datena (PSDB) no coach goiano condenado Pablo Marçal (PRTB), ambos candidatos à prefeitura de São Paulo, ocorrido durante um debate eleitoral na TV Cultura, no fim da noite de domingo (15). Mesmo diante de inúmeras leituras e opiniões a respeito do violento episódio, faltava ainda ouvir do mediador do encontro, o jornalista Leão Serva, o que ele viu antes, durante e depois da traulitada aplicada pelo postulante tucano no abusivo e desrespeitoso adversário da extrema direita.
Serva concedeu uma entrevista ao canal a cabo de notícias GloboNews, nesta tarde, e lá disse muita coisa que boa parte do público já imaginava, como por exemplo o que motivou a reação de Datena, enfurecido com a chacota de Marçal sobre um caso em que o apresentador foi acusado de assédio sexual e que teria custado a vida de sua sogra, há alguns anos. No entanto, foi outra revelação do mediador que chamou a atenção.
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Desde o primeiro momento após abandonar o debate, o coach forasteiro que integrava uma quadrilha de fraude a bancos posou de ‘santo’ e se colocou na posição de quem fora agredido sem motivo. Mas ele teria continuado com a grave provocação a Datena mesmo depois de levar a cadeirada.
“Nesse momento, o que aconteceu foi que a gente apartou os dois, e o Marçal continuou provocando o Datena ‘para o pau’, como se ele dissesse assim... Na verdade, houve uma separação dos dois, e depois que eles estavam separados, e o Datena contando aquela história ‘minha sogra morreu por conta desse episódio’, o Marçal segue dizendo coisas assim, alguma coisa que eu não consigo me lembrar as palavras, mas alguma coisa chamando para a continuidade como ‘vem aqui’, ‘vem aqui’, ou alguma coisa assim... E depois ele muda o discurso e fala assim ‘seu ditador’, ‘seu ditador’...”, contou Serva.