O miliciano Antônio Carlos dos Santos Pino, conhecido como ‘Pit’, foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira (29) dentro de um carro abandonado na comunidade Três Pontes, em Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na ação que o vitimou, um outro homem, Leonel Patrício de Moura, também foi morto, e a filha de 9 anos do miliciano foi baleada e está em estado grave no Hospital Miguel Couto, localizado no Leblon, Zona Sul. Outras duas pessoas também se feriram.
Pit é apontado como o braço direito e possível sucessor de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso na última segunda-feira (25). Ele seria, segundo a polícia, o responsável pelas finanças do Bonde do Zinho, a principal milícia em atuação na capital fluminense. Esteve preso entre maio de 2019 e agosto de 2022.
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Desde a prisão do líder a polícia trabalha com a hipótese de uma disputa interna na milícia pelo controle da organização criminosa, e essa é a principal tese que busca desvendar o crime. A região, que é palco das ações e disputas envolvendo o grupo, está com o policiamento reforçado e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a morte de Pit.
Ao todo seriam seis nomes apontados como possíveis sucessores de Zinho, e três deles foram presos recentemente mas já deixaram a prisão. João Batista Freira, o Caveira, é apontado como o mais violento entre os possíveis sucessores. Preso pela Polícia Civil em janeiro de 2022, foi solto dois meses atrás. Ele seria o “braço operacional” da milícia.
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Paulo Roberto Carvalho Martins, o PL, é outro nome. Ele também atua no setor financeiro do grupo. Peterson Luiz de Almeida, o Pet, é um dos responsáveis pela sucursal do Bonde do Zinho em Sepetiba e outro possível sucessor. Os outros nomes ainda não foram revelados.