A Polícia Federal (PF) deve encaminhar nos próximos dias ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório complementar sobre a tentativa de golpe de Estado ocorrida no final de 2022. O documento deve reunir informações adicionais obtidas durante a Operação Contragolpe, deflagrada em novembro de 2024, que revelou planos de atentados contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes além de informações de demais apurações em andamento.
A expectativa é que a nova etapa da investigação traga novos indiciamentos, além dos 40 já realizados e também aprofunde o entendimento sobre os responsáveis e financiadores do movimento golpista. Entre os nomes já indiciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e generais como Braga Netto e Augusto Heleno.
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Além disso, há a expectativa de que uma operação seja deflagrada nos próximos dias contra pessoas do entorno de Bolsonaro, com foco em aliados estratégicos que teriam participado da articulação logística e financeira dos atos. Ainda que a PF mantenha sigilo sobre os detalhes da operação, há sinais de que ela pode alcançar figuras-chave próximas ao ex-presidente.
Paralelamente, a PF está finalizando a análise das informações coletadas durante a Operação Contragolpe. A expectativa é que essa revisão possa resultar no indiciamento de mais militares ou, no mínimo, colocá-los formalmente sob investigação. O envolvimento de oficiais das Forças Armadas na tentativa de golpe de 2022 é um dos focos principais dessa etapa de apuração.
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Há uma expectativa que o relatório seja analisado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) o mais rápido possível e que os indiciados sejam julgados e condenados ainda este ano. Em entrevistas recentes o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, reforçou os esforços continuam para garantir que todos os envolvidos sejam identificados e responsabilizados