Movimentos feministas se organizaram novamente em protesto pedindo o arquivamento imediato do PL 1904/2024, conhecido como PL do Estupro, que equipara o aborto acima de 22 semanas de gestação ao homicídio, até em casos de abuso sexual. Os atos aconteceram na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro e na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo (23).
Uma das principais bandeiras levantadas no protesto foram de críticas a Arthur Lira (PP-AL). Em São Paulo, uma imagem em papelão do presidente da Câmara dos Deputados foi queimada.
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No dia 12 de junho, Lira avançou em direção à aprovação do PL ao colocar em votação o pedido de urgência, aprovado em apenas 23 segundos na Casa Legislativa por deputados bolsonaristas e da bancada evangélica.
Porém, após amplo repúdio e muita pressão de movimentos feministas, Lira recuou e criou uma “comissão representativa” para analisar o projeto somente no próximo semestre. No entanto, o que as entidades pedem é que o PL seja arquivado.
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"Hoje a mulherada do Rio de Janeiro esteve no ato pelo arquivamento do PL1904, realizado em Copacabana. Criança não é mãe e estuprador não forma família. É a luta das mulheres que vai garantir e ampliar direitos. Não daremos nenhum passo atrás. Fora Arthur Lira, fora Sóstenes", reforçou a vereadora Thais Ferreira (PSOL-RJ).
A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que está na linha de frente da luta pelo arquivamento na Câmara, também esteve presente nos atos de São Paulo. "Feministas na rua em mais um ato pelo arquivamento do PL do Estupro! Criança não é mãe!', publicou.
Jandira Fhegali (PSOL-RJ) também marcou presença, nos atos do Rio de Janeiro, e afirmou que "a manifestação foi um verdadeiro mar de força e resistência, mostrando que mais uma vez as mulheres estão mobilizadas e prontas para lutar pelos seus direitos".
Abaixo, veja mais algumas fotos das manifestações no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Rio de Janeiro
São Paulo