*Matéria atualizada em 5 de abril de 2024.
O padre Alexandre Paciolli, que já foi ligado a PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), foi preso preventivamente na última quarta-feira (3) em Fortaleza, Ceará, na casa do seu pai. Ele foi denunciado por crimes sexuais – estupro e importunação sexual – cometidos contra uma fiel em Nova Friburgo, na Baixada Fluminense.
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De acordo com a denúncia do Ministério Público, Paciolli teria se aproveitado da sua condição de líder religioso para cometer os crimes. O texto ainda faz menção à “ingenuidade” da vítima por conta da sua fé na atuação do padre.
“Sob o pretexto de estar sentindo fortes dores, passou a praticar atos libidinosos com a vítima, que, tendo o denunciado como seu sagrado protetor, não conseguiu oferecer resistência”, diz o parecer do MP.
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Os abusos aconteceram em agosto de 2022 e em janeiro de 2023, em período posterior ao que atuou como responsável pela igreja da PUC-Rio (2016-2021). O réu também marca presença em programas da TV Canção Nova.
Ainda segundo o MP, o padre Paciolli é “conhecido por ser muito carismático e influente”, mas um velho conhecido dos canais de denúncia da Arquidiocese do Rio de Janeiro. O processo corre em segredo de Justiça.
Errata
A reportagem viu, em mais de um meio de comunicação e em biografias publicadas do referido padre, que ele teria sido reitor da Puc-Rio. No entanto, esse nunca foi o seu cargo dentro da instituição. Ele foi o responsável pela igreja localizada dentro da universidade, conforme diz nota da universidade encaminhada para a redação. Leia a seguir na íntegra.
"O padre acusado de violência sexual não foi reitor da Puc-Rio. Ele foi responsável pela Igreja dentro da Universidade, mas não está mais na Puc desde 2022. Ele faz parte da Arquidiocese do Rio de Janeiro".
