Robinho foi preso na última semana por conta de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça que o obriga a cumprir a pena de 9 anos de prisão proferida em 2022 pela Justiça da Itália, e referente ao estupro coletivo que cometeu em Milão no ano de 2013 quando era atleta do Milan. Desde a ocorrência do crime, revelou uma reportagem do Uol publicada nesta sexta-feira (29), seu milionário patrimônio valorizou e foi passado para os nomes da sua esposa e dos seus pais.
O portal supracitado teve acesso a uma série de documentos que mostram a evolução de 20 imóveis e 8 veículos de luxo que integram o patrimônio familiar do ex-jogador. São poucos os bens que estão no seu nome, e o uso de laranjas para registrar patrimônio enquanto se é réu de um processo que pode prever indenizações, também complica ainda mais a situação do ex-atleta com a Justiça.
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Sete dos 20 imóveis listados foram adquiridos após 2014 por Robinho e sua esposa, Vivian Giglielmetti. Todos na cidade de Santos ou próximos a ela. Uma mansão comprada à época por R$ 6,4 milhões foi uma das que valorizou. Com o passar dos anos, após a valorização imobiliária, hoje estaria avaliada em R$ 10 milhões. Seis desses imóveis estão no nome da esposa. O único que está no nome do ex-jogador é o apartamento no bairro Aparecida, onde ele foi preso.
A matéria ainda mostra que o casamento entre Robinho e Vivian está em regime de separação total de bens. Ou seja, não se confundem os patrimônios de cada um. Não há propriedade compartilhada. Na prática, esses seis imóveis da cônjuge estão fora do alcance da Justiça caso algum tipo de cobrança de dívidas ou indenizações sejam feitas a Robinho.
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Os outros 13 imóveis do levantamento estão nos nomes de Marina e Gilvan, pais do ex-jogador. Entre eles há duas mansões no condomínio de luxo Jardim de Acapulco, no Guarujá. A mais antiga, comprada em 2003 ainda nos primeiros anos de fama de Robinho, custou R$ 3,3 milhões e hoje está valendo R$ 20 milhões. Segundo a matéria, alguns desses imóveis foram repassados ao casal por meio de doação.
Dos 8 veículos apurados no levantamento, 6 foram adquiridos após o crime de Milão e nenhum está no nome de Robinho. Ao todo, estão avaliados em R$ 700 mil.
Um Toyota Hilux e uma Van Daily Iveco estão no nome de Vivian. Um Jeep Renegade está no nome de Marina, a mãe. Os outros três veículos – um fusca antigo de colecionador, uma picape Chevrolet Montana e um Toyota Corolla – estão no nome da empresa do ex-jogador.
Nem a defesa e nem os familiares de Robinho se pronunciaram publicamente sobre as novas revelações. Quando o fizerem, atualizaremos essa matéria.