A polícia de Paris encontrou a brasileira Fernanda Santos de Oliveira, que ficou desaparecida por duas semanas na capital parisiense e causou mobilização de ONGs de assistência para mulheres e autoridades policiais.
A brasileira de 44 anos, que trabalhava e vivia de forma irregular no país, sumiu sem deixar notícias no início do mês de maio, quando saiu de seu apartamento levando uma bolsa de mão, um patinete elétrico e um passaporte.
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Ela trabalhava como faxineira, além de também estar empregada em um restaurante de culinária portuguesa. Há suspeitas de que brasileira estava sendo vítima de assédio sexual, além de um possível surto psicológico dias anteriores ao sumiço.
Após mobilizações e mutirões de buscas, ela foi encontrada dentro de seu apartamento, duas semanas depois. Ela foi encontrada pelas autoridades parisienses, que a levaram para realizar exames em um hospital. A dúvida das autoridades era saber se Fernanda havia sofrido alguma forma de violência.
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Ela morava há mais de um ano na região de Boulogne Billancourt, no subúrbio da capital pariesiense, e lutava para conseguir se regularizar na Europa para poder sair da vida da imigração ilegal.
O principal mutirão em busca da brasileira foi realizado pela Associação Mulheres na Resistência de Paris, presidido por uma brasileira, Nellma Reis, que se comprometeu a prestar apoio à brasileira após o seu retorno.
"Eu consegui falar um pouco com ela e vi que era ela mesmo. Ela está no hospital sendo avaliada por médicos. Ela agora precisa de cuidados", disse a irmã de Fernanda em entrevista à Radio France International (RFI).
A brasileira de 44 anos é originária de Botucatu, em São Paulo, e tem um filho de 23 anos que vive em Sorocaba (SP).